Release Date: 09/2014
Made in Argentina
Tarja é considerada praticamente Argentina e assim os fãs a fazem notar.
A veneram nos shows e a seguem através das redes sociais.
No último Mundial (Copa do Mundo) por exemplo,ela postou uma foto com
uma camisa da Seleção Argentina e as vezes posta com a do San Lorenzo por
"conselho" de seu marido, (de Boedo).
Mãe de Naomi (2 anos). É imperativa e convive entre os palcos, as turnês, compondo suas músicas e com sua vida em família. Seu descanso e seu momento para relaxar se dar a estar com sua família.
- Falemos de "Colours In The Dark" Seu último trabalho. O que mais te representa? Qual o conceito que você quis dar ao disco?
- " O nome, a capa, tudo o que se pode ver e se pode escutar no disco significam para mim as cores da vida que tenho hoje, como artista, como mãe e como pessoa. Tudo que passei, por esses 3 ou 4 anos, me levou a esse ponto, a um lugar muito tranquilo e cômodo. Hoje em dia me sinto muito bem com a vida que levo. Também, a certo modo, há um pouco de escuridão que vive no meu interior. Não tenho como explicar, o que é essa escuridão ou o porque sai, porém se reflete no disco e é algo muito bonito, como assim também as músicas e as melodias. Há uma parte bela e outra obscura." A Banda tocando bem Heavy é onde corresponde. Não em todas as músicas. "Colours In The Dark" tem muita cor na escuridão.
- Por isso escolheu gravar "Darkness" de Peter Gabriel?
- " Sim. Exatamente. A letra que a música tem me impactou muito. Eu sou fã do Peter Gabriel desde sua época no Gênesis. E é claro que também de seus trabalhos solo. A música trata de falar sobre os medos que nós temos e a forma de poder manuseá-los. Passei um longo tempo para estar confiante e me sentir segura para realizar este cover. Já que pensava que nada tinha que fazer em suas cancões. Nada! Porém, trabalhei muito com os músicos na canção e por sorte, saiu.
- "Colours In The Dark" é um disco que exemplifica muito visualmente quando se o escuta? Coincide nisso?
- " As imagens são mais importantes para mim. Ao compor ou quando faço as letras, tenho que ter as imagens bem fortes. Quando componho me sai primeiro a música e logo a letra. Não posso escrever algo solto sem ter a música. Em geral, posso compor algo em dois minutos ou passar dias sem que possa pensar em nada. São momentos de inspiração que vem ou não. Porém sempre as imagens dominam tudo e me inspiram coisas, como também as as bandas de músicas instrumentais.
- Como compõe?
- " Com piano ou teclado e tenho meu computador com um sistema completo na minha casa. Também tenho amigos que me ajudam. No Caribe, um lugar que frequentamos com minha família para descansar e visitar amigos,onde geralmente estou muito tranquila, é ideal para compor. O louco é fazer canções obscuras em uma praia (risos). Em contraposição, durante os shows, não posso compor nada, não tenho energia para isso."
- Tarja, uma vez posta como cantora solo, teve que aprender muitas coisas no mundo do Rock, como ter a gestão de fazer tudo sozinha, como começar a compor, alcançar e ter a direção definida e saber buscar algo como cantora famosa. Já não tinha a contenção da sua banda. Porém já tinha conquistado sua popularidade mediante sua passagem pelo Nightwish. Em sua faceta como cantora solo, foi muito importante a ajuda de seu marido que a ajudou com sua sabedoria como um produtor experiente. Foi administrando uma carreira que tem muita solidez. E claro, com seu carisma como um aliado principal. Nessa etapa de sua vida e da sua carreira, tem uma equipe multi cultural e multinacional, poderia dizer isso...
- " Sim. E isso eu gosto demais, porque me traz menos problemas. As pessoas são mais abertas. Com minha banda anterior na ultima etapa da turnê, eu passei mal. E isso não quero voltar a sentir nunca mais. É importante que as pessoas trabalhem comigo e estejam felizes. Na realidade não é exatamente uma banda porque as decisões passam por mim, porém na convivência e na fraternidade somos um grupo. Entre os técnicos também passa o mesmo. Por sorte temos uma equipe muito boa."
- O que nos chama atenção é que em " Colours In The Dark" você tenha trabalhado com Carolina Lavelle, já que você nunca tenha trabalhado com música celta e ela é mundialmente conhecida por seus trabalhos junto a Loreena Mc Kennit...
- " Me encanta o som do Cello, e desde o meu primeiro disco ( My Winter Storm) uso muito esse som. Max quem toca comigo nos shows e faz muitos arranjos para Cellos. Me encanta, porém não há muitas pessoas que se ocupem com isso. Eu gosto muito da música celta e tenho vários discos da Lorena.
Eu teria adorado ir nos concertos dela na Argentina, porém por outros compromissos foi impossível."
- Há uma canção no Disco " Lucid Dreamer", na qual, pode se ouvir sua filha falar. Como se deu isso?
- Tenho duas músicas onde ela faz um pouco de ruído (risos). Quando Naomi andava lá por seus quatro meses e começava a conhecer sua própria voz eu na dúvida a gravava. Ela gritava ou fazia qualquer coisa, eu e meu marido morríamos de rir. Quando estávamos produzindo o disco em estúdio, encontramos a gravação e fiquei pensando nela. " Serei uma mãe mal se eu usar isso?". Pensei nesse momento. Algum dia ela vai me odiar por isso (risos). Eu decidi e elegi duas partes para pôr em dois temas distintos, um é que vocês disseram. Porém nada se sabe qual é o outro (risos).
- Porque elegeu como produtor Tim Palmer ( que trabalhou com Pearl Jam, entre outros)?
- Tim já havia mesclado umas músicas para meu disco anterior. Estive com ele nisso e compartilhamos grandes momentos com Marcelo em sua casa, onde ele tem um estúdio. É muito familiar e amável. E é muito bom poder trabalhar com ele. Me sinto totalmente cômoda.
- Este é o disco mais variado que tem?
- Sim. Porque não é um disco de Heavy Metal somente, tem muito mais dentro dele. Ao escutá-lo vai ver que há variações. Representa a minha vida artística atual. Há muitas melodias e coisas sinfônicas. É minha obra mais completa.
- Tarja, você fala perfeitamente Castelhano bem como vários idiomas ( Finlandês, Alemão, Inglês) e ama música clássica. Da qual estudou desde pequena. Por meio do Nightwish começou a gostar de Metal épico e sinfônico e a tocar o calor e a explosão de uma audiência ao vivo, que demanda algo muito maior do que cantar bem. Tal que assim, atualmente você gosta que sua banda tenha um destaque de guitarras com pico bem heavy, ao qual aprendeu a amar. Todo esse "redemoinho de ventos" da fama parece não alterar a sua vida, a sua família, tanto que sua filha já se acostumou a está em turnê.
Foi uma grande escolha para você e Marcelo começar a viajar com sua filha. Não?
- "Fazemos muitos shows por todo o mundo e minha filha nos acompanha. Por exemplo, na outra vez, fizemos 15 shows pela Russia e nós passamos um mês viajando em trens durante a noite. Em aviões com horários bem trocados. Minha filha dormia de dia e a noite seu pai a cuidava, porque sua mãe tinha que cantar (risos). Os dias foram pesados, porém por sorte, Naomi esteve sempre tranquila e não molestou. Se chegar a sofrer em viagens, eu paro imediatamente. Assim teríamos que pensar em fazer alguma troca. Graças a Deus a menina está bem. E como passa bem, seguimos em frente. Quando for para o colégio no futuro, veremos como fazer. Porque o pai terá que fica em casa com ela."
- Vamos falar de sua carreira clássica. Gostaria de estar no Teatro Colón?
- " UH! Sim. Wow! Sim!Sim! Por favoooor!!(risos) Seria um sonho pra mim. Já fizemos shows em teatros ( os mais importantes da Europa) com espaço para 4000 e 6000 pessoas. Espero que em pouco tempo este sonho possa virar realidade."
- Como foi que nasceu o projeto " Beauty & The Beat"? E a edição do CD e DVD?
- " Foi estupendo. Com Mike. Sempre falamos sobre música clássica já que ele também já havia feito algo com isso e ele se interessa. Em um momento eu contei de um projeto que tinha pensado em fazer e ele ficou fascinado. Logo disse: OK! Eu quero estar, isso me anima. E tudo foi acontecendo para que concretizássemos. É um projeto praticamente de música clássica, com orquestra sinfônica e coro. Mike na Bateria e eu cantando. Temos a primeira parte do show de música clássica e a segunda que é um "crossover" com músicas de Led Zeppelin e Queen, e canções minhas. É um projeto muito louco porém saiu perfeito. Já fizemos uma turnê mundias porém não tivemos como trazer o show para a Argentina porque precisamos de tempo e ainda é bem complicado esse "lance" de orquestra local. Os diretores e tudo que rodeia. Sempre trabalhamos com uma orquestra local já que não podemos viajar com uma nossa. (risos)
Principalmente toco música clássica na Europa e muito no meu país. Aqui a única coisa que fiz com o tema foi o NOCHE ESCANDINAVA, um projeto patrocinado pelo governo. O DVD/CD que editamos com Mike, o gravamos na República Tcheca, na cidade de Zlin e foi editando aqui por NEMS Enterprises. Aqui irão apreciar o que estou contando.
O NOVO "LEFT IN THE DARK"
Primeiramente esse CD era para ser entregue com a entrada dos shows nos países selecionados. Agora a EAR MUSIC decidiu lançar no mercado europeu e a NEMS Enterprises na Argentina decidiu lançar para que todos possam tê-lo. Inclui raridades ( Bsides, Demos e versões instrumentais inéditas e duas canções ao Vivo gravadas na Radio Vorterix ) " 500 Letters e Until My Last Breath". O Digipack inclui letras escritas pela Tarja e a arte da Capa é decorrente de um concurso onde os fãs enviaram seus trabalhos. O ganhador foi Mikolás Gál.
- Agora, saiu pra venda o CD "LEFT IN THE DARK", Um disco que a pouco, era um presente nos shows de sua turnê. O que você pode dizer sobre isso?
- " Bom, aqui na Argentina também se dará junto com a entrada dos shows, porém como eu disse, saiu também para venda como disco comum. ( Aqui será pela NEMS ENTERPRISES) e na Europa pela EAR MUSIC. Como primeira medida, para a capa do CD foi feito um concurso, onde os fãs mandaram sua arte da capa e o disco teria uma capa de um competidor. Mandaram eu escolher entre milhares de imagens e foto montagens, com base em umas fotos que eu fiz. Foram tantas capas que chegamos ao ponto de escolher alguns outros grandes trabalhos. E quanto ao conteúdo do CD, tem as mesmas canções do COLOURS IN THE DARK. Porém tem versões diferentes que nunca tinha sido escutada. Há músicas instrumentais, primeiras demos dentre outras raridades. Em uma canção eu havia feito uma mistura de três demos e nesse cd se pode ver como foi crescendo a música desde a produção. Para mim é algo interessante, poder fazê-lo. Queria que tivesse sido algo exclusivo para os fãs. Para que o desfrute. E se divirtam. Também pus duas canções ao vivo, gravadas na Rádio Vorterix.
- Para terminar o ano, que coisas tem em mente?
- " Seguir com a turnê "Colours In The Dark", que me ocupa até o final do ano. E isso irá até Novembro de 2015. É longa porém tenho que fazer e estou agradecida por isso. Em Dezembro farei o famoso " Concerto de Natal" na Finlândia.
Há mais de 10 shows por diferentes cidades. Muitas onde não estive ainda. É normal esse tipo de concerto no fim do ano. Lá gostam muito." Dentre outros projetos, tenho pensado em fazer um disco de música clássica com distintas versões de "AVE MARIA" e sigo completando o que vai ser meu próximo disco de estúdio. Tenho as músicas e já gravamos a Bateria, Baixo e Guitarra. Está em pleno processo de consolidação. Porém a edição será para 2016. Assim que eu concluir essa grande turnê. Para o novo disco preciso fazer algo tão bom quanto ou melhor. que o anterior. Estou me esforçando. O importante é que tenho muito clara a ideia que eu estou rodeada de grandes músicos que completam meu trabalho e me ajudam muito."
UM BATE PAPO IMPERDÍVEL COM A CANTORA FINLANDESA
"TARJA" - Uma Deusa solta em Buenos Aires
* Tarja é especial e se nota em cada palavra que sai de sua boca.
Divina como sempre, nos espera em sua casa em Palermo e se abre com um diálogo sincero. Essa é Tarja. Sempre com um ar simpático e ameno. Dar gosto falar com essa soprano lírica que durante seus estudos em sua juventude, uniu-se ao Nightwish. Banda de Power Metal com toques sinfônicos. Adotou uma face visível. A mistura que ocorreu entre a música clássica e metal, realização de placa, mística e especial que invadiram com grande sucesso em cena e teve seu auge com álbuns como "Oceanborn" e "Once".
E no auge do sucesso e por diferentes problemas internos, a banda decidiu demití-la mediante
a um comunicado (2005). Porém Tarja não ficou pra trás e construiu uma carreira solo formidável
vindo do menor para o maior, vivendo na atualidade um grande momento. Chega agora ao país para
fazer 2 shows na Capital e 4 no interior com seu CD mais exitoso: "Colours In The Dark", que a
consolida definitivamente como uma grande estrela, combinando o Rock, o Metal e a Música Clássica.
De tudo isso, e muito mais, conversamos com ela em uma tarde que caia lânguida sobre Buenos Aires.
- Finalmente você se estabeleceu há um tempo na Argentina. Você está gostando do nosso país?
- " Sim. Já em 2008 eu vim viver aqui com Marcelo (Marcelo Cabuli é seu marido Argentino,
produtor musical e empresário, dono da gravadora NEMS Enterprises e conheceu Tarja quando
trouxe o Nightwish pela primeira vez ao País em 2000).
Me sinto muito cômoda aqui. Na Finlândia eu tinha muito assédio dos fãs, já havia perdido
a minha liberdade. E estava me asfixiando. E também aqui não faz tanto frio como na Finlândia.
Eu odeio frio!!"
Tarja é considerada praticamente Argentina e assim os fãs a fazem notar.
A veneram nos shows e a seguem através das redes sociais.
No último Mundial (Copa do Mundo) por exemplo,ela postou uma foto com
uma camisa da Seleção Argentina e as vezes posta com a do San Lorenzo por
"conselho" de seu marido, (de Boedo).
Mãe de Naomi (2 anos). É imperativa e convive entre os palcos, as turnês, compondo suas músicas e com sua vida em família. Seu descanso e seu momento para relaxar se dar a estar com sua família.
- Falemos de "Colours In The Dark" Seu último trabalho. O que mais te representa? Qual o conceito que você quis dar ao disco?
- " O nome, a capa, tudo o que se pode ver e se pode escutar no disco significam para mim as cores da vida que tenho hoje, como artista, como mãe e como pessoa. Tudo que passei, por esses 3 ou 4 anos, me levou a esse ponto, a um lugar muito tranquilo e cômodo. Hoje em dia me sinto muito bem com a vida que levo. Também, a certo modo, há um pouco de escuridão que vive no meu interior. Não tenho como explicar, o que é essa escuridão ou o porque sai, porém se reflete no disco e é algo muito bonito, como assim também as músicas e as melodias. Há uma parte bela e outra obscura." A Banda tocando bem Heavy é onde corresponde. Não em todas as músicas. "Colours In The Dark" tem muita cor na escuridão.
- Por isso escolheu gravar "Darkness" de Peter Gabriel?
- " Sim. Exatamente. A letra que a música tem me impactou muito. Eu sou fã do Peter Gabriel desde sua época no Gênesis. E é claro que também de seus trabalhos solo. A música trata de falar sobre os medos que nós temos e a forma de poder manuseá-los. Passei um longo tempo para estar confiante e me sentir segura para realizar este cover. Já que pensava que nada tinha que fazer em suas cancões. Nada! Porém, trabalhei muito com os músicos na canção e por sorte, saiu.
- "Colours In The Dark" é um disco que exemplifica muito visualmente quando se o escuta? Coincide nisso?
- " As imagens são mais importantes para mim. Ao compor ou quando faço as letras, tenho que ter as imagens bem fortes. Quando componho me sai primeiro a música e logo a letra. Não posso escrever algo solto sem ter a música. Em geral, posso compor algo em dois minutos ou passar dias sem que possa pensar em nada. São momentos de inspiração que vem ou não. Porém sempre as imagens dominam tudo e me inspiram coisas, como também as as bandas de músicas instrumentais.
- Como compõe?
- " Com piano ou teclado e tenho meu computador com um sistema completo na minha casa. Também tenho amigos que me ajudam. No Caribe, um lugar que frequentamos com minha família para descansar e visitar amigos,onde geralmente estou muito tranquila, é ideal para compor. O louco é fazer canções obscuras em uma praia (risos). Em contraposição, durante os shows, não posso compor nada, não tenho energia para isso."
- Tarja, uma vez posta como cantora solo, teve que aprender muitas coisas no mundo do Rock, como ter a gestão de fazer tudo sozinha, como começar a compor, alcançar e ter a direção definida e saber buscar algo como cantora famosa. Já não tinha a contenção da sua banda. Porém já tinha conquistado sua popularidade mediante sua passagem pelo Nightwish. Em sua faceta como cantora solo, foi muito importante a ajuda de seu marido que a ajudou com sua sabedoria como um produtor experiente. Foi administrando uma carreira que tem muita solidez. E claro, com seu carisma como um aliado principal. Nessa etapa de sua vida e da sua carreira, tem uma equipe multi cultural e multinacional, poderia dizer isso...
- " Sim. E isso eu gosto demais, porque me traz menos problemas. As pessoas são mais abertas. Com minha banda anterior na ultima etapa da turnê, eu passei mal. E isso não quero voltar a sentir nunca mais. É importante que as pessoas trabalhem comigo e estejam felizes. Na realidade não é exatamente uma banda porque as decisões passam por mim, porém na convivência e na fraternidade somos um grupo. Entre os técnicos também passa o mesmo. Por sorte temos uma equipe muito boa."
- O que nos chama atenção é que em " Colours In The Dark" você tenha trabalhado com Carolina Lavelle, já que você nunca tenha trabalhado com música celta e ela é mundialmente conhecida por seus trabalhos junto a Loreena Mc Kennit...
- " Me encanta o som do Cello, e desde o meu primeiro disco ( My Winter Storm) uso muito esse som. Max quem toca comigo nos shows e faz muitos arranjos para Cellos. Me encanta, porém não há muitas pessoas que se ocupem com isso. Eu gosto muito da música celta e tenho vários discos da Lorena.
Eu teria adorado ir nos concertos dela na Argentina, porém por outros compromissos foi impossível."
- Há uma canção no Disco " Lucid Dreamer", na qual, pode se ouvir sua filha falar. Como se deu isso?
- Tenho duas músicas onde ela faz um pouco de ruído (risos). Quando Naomi andava lá por seus quatro meses e começava a conhecer sua própria voz eu na dúvida a gravava. Ela gritava ou fazia qualquer coisa, eu e meu marido morríamos de rir. Quando estávamos produzindo o disco em estúdio, encontramos a gravação e fiquei pensando nela. " Serei uma mãe mal se eu usar isso?". Pensei nesse momento. Algum dia ela vai me odiar por isso (risos). Eu decidi e elegi duas partes para pôr em dois temas distintos, um é que vocês disseram. Porém nada se sabe qual é o outro (risos).
- Porque elegeu como produtor Tim Palmer ( que trabalhou com Pearl Jam, entre outros)?
- Tim já havia mesclado umas músicas para meu disco anterior. Estive com ele nisso e compartilhamos grandes momentos com Marcelo em sua casa, onde ele tem um estúdio. É muito familiar e amável. E é muito bom poder trabalhar com ele. Me sinto totalmente cômoda.
- Este é o disco mais variado que tem?
- Sim. Porque não é um disco de Heavy Metal somente, tem muito mais dentro dele. Ao escutá-lo vai ver que há variações. Representa a minha vida artística atual. Há muitas melodias e coisas sinfônicas. É minha obra mais completa.
- Tarja, você fala perfeitamente Castelhano bem como vários idiomas ( Finlandês, Alemão, Inglês) e ama música clássica. Da qual estudou desde pequena. Por meio do Nightwish começou a gostar de Metal épico e sinfônico e a tocar o calor e a explosão de uma audiência ao vivo, que demanda algo muito maior do que cantar bem. Tal que assim, atualmente você gosta que sua banda tenha um destaque de guitarras com pico bem heavy, ao qual aprendeu a amar. Todo esse "redemoinho de ventos" da fama parece não alterar a sua vida, a sua família, tanto que sua filha já se acostumou a está em turnê.
Foi uma grande escolha para você e Marcelo começar a viajar com sua filha. Não?
- "Fazemos muitos shows por todo o mundo e minha filha nos acompanha. Por exemplo, na outra vez, fizemos 15 shows pela Russia e nós passamos um mês viajando em trens durante a noite. Em aviões com horários bem trocados. Minha filha dormia de dia e a noite seu pai a cuidava, porque sua mãe tinha que cantar (risos). Os dias foram pesados, porém por sorte, Naomi esteve sempre tranquila e não molestou. Se chegar a sofrer em viagens, eu paro imediatamente. Assim teríamos que pensar em fazer alguma troca. Graças a Deus a menina está bem. E como passa bem, seguimos em frente. Quando for para o colégio no futuro, veremos como fazer. Porque o pai terá que fica em casa com ela."
- Vamos falar de sua carreira clássica. Gostaria de estar no Teatro Colón?
- " UH! Sim. Wow! Sim!Sim! Por favoooor!!(risos) Seria um sonho pra mim. Já fizemos shows em teatros ( os mais importantes da Europa) com espaço para 4000 e 6000 pessoas. Espero que em pouco tempo este sonho possa virar realidade."
- Como foi que nasceu o projeto " Beauty & The Beat"? E a edição do CD e DVD?
- " Foi estupendo. Com Mike. Sempre falamos sobre música clássica já que ele também já havia feito algo com isso e ele se interessa. Em um momento eu contei de um projeto que tinha pensado em fazer e ele ficou fascinado. Logo disse: OK! Eu quero estar, isso me anima. E tudo foi acontecendo para que concretizássemos. É um projeto praticamente de música clássica, com orquestra sinfônica e coro. Mike na Bateria e eu cantando. Temos a primeira parte do show de música clássica e a segunda que é um "crossover" com músicas de Led Zeppelin e Queen, e canções minhas. É um projeto muito louco porém saiu perfeito. Já fizemos uma turnê mundias porém não tivemos como trazer o show para a Argentina porque precisamos de tempo e ainda é bem complicado esse "lance" de orquestra local. Os diretores e tudo que rodeia. Sempre trabalhamos com uma orquestra local já que não podemos viajar com uma nossa. (risos)
Principalmente toco música clássica na Europa e muito no meu país. Aqui a única coisa que fiz com o tema foi o NOCHE ESCANDINAVA, um projeto patrocinado pelo governo. O DVD/CD que editamos com Mike, o gravamos na República Tcheca, na cidade de Zlin e foi editando aqui por NEMS Enterprises. Aqui irão apreciar o que estou contando.
O NOVO "LEFT IN THE DARK"
Primeiramente esse CD era para ser entregue com a entrada dos shows nos países selecionados. Agora a EAR MUSIC decidiu lançar no mercado europeu e a NEMS Enterprises na Argentina decidiu lançar para que todos possam tê-lo. Inclui raridades ( Bsides, Demos e versões instrumentais inéditas e duas canções ao Vivo gravadas na Radio Vorterix ) " 500 Letters e Until My Last Breath". O Digipack inclui letras escritas pela Tarja e a arte da Capa é decorrente de um concurso onde os fãs enviaram seus trabalhos. O ganhador foi Mikolás Gál.
- Agora, saiu pra venda o CD "LEFT IN THE DARK", Um disco que a pouco, era um presente nos shows de sua turnê. O que você pode dizer sobre isso?
- " Bom, aqui na Argentina também se dará junto com a entrada dos shows, porém como eu disse, saiu também para venda como disco comum. ( Aqui será pela NEMS ENTERPRISES) e na Europa pela EAR MUSIC. Como primeira medida, para a capa do CD foi feito um concurso, onde os fãs mandaram sua arte da capa e o disco teria uma capa de um competidor. Mandaram eu escolher entre milhares de imagens e foto montagens, com base em umas fotos que eu fiz. Foram tantas capas que chegamos ao ponto de escolher alguns outros grandes trabalhos. E quanto ao conteúdo do CD, tem as mesmas canções do COLOURS IN THE DARK. Porém tem versões diferentes que nunca tinha sido escutada. Há músicas instrumentais, primeiras demos dentre outras raridades. Em uma canção eu havia feito uma mistura de três demos e nesse cd se pode ver como foi crescendo a música desde a produção. Para mim é algo interessante, poder fazê-lo. Queria que tivesse sido algo exclusivo para os fãs. Para que o desfrute. E se divirtam. Também pus duas canções ao vivo, gravadas na Rádio Vorterix.
- Para terminar o ano, que coisas tem em mente?
- " Seguir com a turnê "Colours In The Dark", que me ocupa até o final do ano. E isso irá até Novembro de 2015. É longa porém tenho que fazer e estou agradecida por isso. Em Dezembro farei o famoso " Concerto de Natal" na Finlândia.
Há mais de 10 shows por diferentes cidades. Muitas onde não estive ainda. É normal esse tipo de concerto no fim do ano. Lá gostam muito." Dentre outros projetos, tenho pensado em fazer um disco de música clássica com distintas versões de "AVE MARIA" e sigo completando o que vai ser meu próximo disco de estúdio. Tenho as músicas e já gravamos a Bateria, Baixo e Guitarra. Está em pleno processo de consolidação. Porém a edição será para 2016. Assim que eu concluir essa grande turnê. Para o novo disco preciso fazer algo tão bom quanto ou melhor. que o anterior. Estou me esforçando. O importante é que tenho muito clara a ideia que eu estou rodeada de grandes músicos que completam meu trabalho e me ajudam muito."
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